quinta-feira, 5 de maio de 2011

óleo de canola?

Ontem, graças a um email de um amigo querido das Minas Gerais tomei um baita susto! Você sabe o que é canola? Já viu ou ouviu falar de alguma planta com esse nome? Pesquisou antes de consumir ou optou por subir nesse bonde de saúde onde cada dia aparece um novo produto e um mais antigo antes considerado saudável é contemplado com o degredo? Sempre fui adepta de azeite e manteiga, em casa não entra outro tipo de gordura, então a canola entrou por um ouvido e saiu pelo outro, mas sei de gente que consome o óleo até na torrada da manhã! Eu gostaria que as pesquisas onde fui me alimentar estivessem erradas e que isso de acharmos que na comida propagandeada não moram entrelinhas e nem más intenções fosse apenas mais uma das tantas teorias de conspiração alimentadas por Michael Moore, mas acho que depois de lerem o que colhi desse pomar duvidoso vai ficar reforçada a necessidade de pesquisar aquilo que se escolhe, seja qual for a escolha; duvidar não é uma doença, mas antes uma questão de saúde.Pois então vamos lá; canola é apenas abreviação CAN adian O il, L ow A cid,ou seja: um produto criado artificialmente em laboratório.
A sigla CANOLA foi cunhada em 1978 para batizar um novo tipo de óleo desenvolvido em laboratório por manipulação genética da semente do nabo. O motivo que levou a cabo essa pesquisa foi, aparentemente, a conclusão de que a ingestão continuada de gorduras poliinsaturadas (óleo de milho, soja e amendoim) seria causadora de câncer...
Na época já havia evidência de que o uso de algumas gorduras, notadamente o azeite (vale ler o livro da expert em azeites Rosa Nepomuceno sobre o assunto- Ed.Casa da Palavra) eram indiscutivelmente agentes propiciadores de saúde e longevidade, mas como usar produto tão caro na manufatura de subprodutos tão baratos como biscoitos, molhos de salada e principalmente a margarina, um veneno tão popular? Essa é a meta principal da modificação genética, arrumar uma fórmula parecida com a do produto original de maneira a barateá-lo, em miúdos: clonar a baixo custo, confiável? Porque será então que não se dá amplo acesso dessa informação mesmo nos rótulos das embalagens?
Os pesquisadores já sabiam então que o óleo de canola contém um ácido que se consumido em grandes quantidades é tóxico para seres humanos o que fez com que cientistas voltassem ao laboratório para reproduzir uma nova semente de nabo e assim criar uma nova planta geneticamente modificada capaz de produzir óleo a preço menor preconizando iguais ou melhores vantagens do que as do azeite de oliva.
O tempo e a contínua pesquisa trouxeram à tona a dubiedade desse produto como substituto ou coadjuvante nas dietas saudáveis, mas em letrinhas tão miúdas, como nos contratos duvidosos, que pouco ou nada dessa informação chegou ao público consumidor.
Eu convido então à dúvida e a comparações, é fato que não viveremos para sempre, mas na medida em que dependa de nós nossa própria saúde e a do planeta não custa pesquisarmos ao invés de simplesmente aceitarmos o que a mídia veicula, qualquer que seja sua intenção.