quarta-feira, 1 de maio de 2013

Longo inverno sem postar, mas finalmente the book is on the table! Em julho vai ter livro novo na praça!
Mas trocando de saco pra mala, como diz um amigo, eu estava lendo o suplemento do Globo de ontem, (O globo Amanhã) e me deparei com o artigo Slow Food escrito por Érica Magni, acho que depoimentos como o colhido por ela e que reproduzo a seguir deviam ser espalhados pelos outdoors das cidades, apenas para nos ilustrar ...Abre aspas, Fiquei internada por conta de uma bactéria alimentar, isso foi o golpe derradeiro. Precisei gastar muito dinheiro e tempo para me recuperar. Fiz uma dieta que excluia os conservantes e minha pele ficou bem mais saudável. Prometi que não voltaria a consumir nada processado. Daí, passei a fazer meus pães, bolos, massas, e principalmente analisar a procedência dos ingredientes. Isso inclui os ovos, o trigo, as carnes, o leite, as verduras e as frutas- Fecha aspas...
Acho que sabemos todos, ou quase, dessas coisas que nos acontecem quando pulamos a cerca pra cortar caminho, a verdade é que no quesito alimentação não há extamente um possivel caminho tão mais curto, mas tentamos, sempre apressados, e passamos por cima daquilo que não dá pra ser atropelado: o que a gente come, e que pode resultar em saúde ou doença, afinal saúde e doença são uma escolha pessoal.
Os tempos urgem ou rugem como preferem alguns, mas precisamos comer tanto quanto respirar, então, por favor, menos pressa! O que comemos durante o dia nem precisa ser tão elaborado, o que não significa que precise ser tão aditivado que faça a gente esquecer o que se está comendo. Basta um punhado de coisas frescas com ou sem cascas, uma vitamina de muitas cores e pouco leite, um queijo fresco, uma torrada, mas ora direis, e a comida quente meu?! Comida quente na pressa?!? Dá gases...Já reparou? Então comida quente é pra se comer com tempo e saborear, slow pra dar tempo de bater um papo a cada vez que a boca esvazia, entre garfadas, porque comida precisa ser alegre desde o plantio até a digestão e por isso eu prefiro orgânicos que mesmo antes da semente tocar o solo tudo já foi pensado de forma mais humana, sem remédios no solo, na semente, na lavoura, no agricultor, na sua mesa e no seu estômago, o que resulta em menos necessidade de remédios durante a vida e com isso menos efeitos colaterais, passados 50 anos e outro tanto tomo apenas sintroid pra tireóide. Uma dieta vegetariana substancial e colorida, caminhadas regulares mudando de cenário, um pouco menos de sal, um pouco mais de água, brisa fresca e boas gargalhadas, fazem toda a diferença, sem esquecer é claro, de uns copos de vinho porque ninguém é de ferro e disciplina e felicidade dão melhores frutos quando caminham de mãos dadas.
Bom por hoje é só, queriaapenas repartir o depoimento que li, porque a saúde ou falta dela começa na gente e é incrível como lutar por ela muda completamente o sistema ecológico, pense nisso com carinho. Bom feriado et bon appétir toujours!