quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Feira orgânica do Leblon

Im2010 168

Vá a feira orgânica do Leblon!

Apesar da chuva e da Praça Anthero de Quental molhada, eu recomendo!
Provinhas em torradas do queijo de cabra orgânico do Capril De Ville me deram vontade de fazer um curso só de tortas doces de queijo de cabra, confiem, são saborosíssimas, longe do cheese cake comum e corrente! Com esse queijo já fiz muitos experimentos, desde sopas a sobremesas, e porque as cabras são tratadas de forma orgânica e medicadas apenas com homeopatia o resultado do leite é especial! Lembrando que o leite de cabra contém 30% menos colesterol que o leite de vaca e é bastante mais digestivo.
Paramos para um dedo de prosa e o dono do capril, o Rômulo (romulocap@uol.com.br), me falou de uma manteiga feita com leite de cabra, só provei na França, maravilhosa! Quem sabe no futuro o capril faz?
As tortas do Jefferson são um capitulo a parte, a de banana imbatível cada dia mais!
As flores de brócolis para serem misturadas ao arroz, as de abobrinha que são uma delicadeza, aipim quentinho e macio, que só vendo! Quase me senti na roça...
A farinha de trigo orgânica, verdadeira raridade, encontrei a R$2.80 o ½ quilo, nada melhor para fazer pães e massas. São cada dia mais difíceis de serem encontradas.
Na mesma barraca tem banha de palma, calma, calma... Essa gordura é super saudável e agüenta altas temperaturas sem deteriorar. Usa-se bem pouco e o resultado é bastante bom. Pode ser usada também como um substituto de margarina naqueles empadões e empadinhas empapados de margarina, mas para esses, manteiga ou azeite conferem um sabor especial.
O verde e o laranja das frutas e legumes são super convidativos e os vendedores explicam tudo com muito boa vontade. Rúcula italiana, lollo roso fresquinho, alfaces dantes nunca navegadas, tomates docinhos, ovos de galinha solta, cenouras miúdas e coradas penduradas pelas ramas, abobrinhas brasileiras, barrigudinhas e quase doces, boas para se fazer chips... Uma delícia!
Os produtos orgânicos são um pouco mais caros porque são plantados em pequena escala, mas se pensarmos em custo/beneficio, certamente passaremos a consumir mais orgânicos. Sou a única vegetariana, há mais de 20 anos, em minha casa, e embora meus filhos consumam desde sempre carnes, tudo não carnívoro em minha casa, dentro da possibilidade, foi sempre orgânico e os dois mais moços usaram cada um antibiótico apenas duas vezes na vida. Com o maior foram mais vezes, porque minha consciência alimentar era outra. Troque remédios por uma alimentação mais saudável, custa um pouco mais? E quanto vale sua saúde?
Mas pense ecologicamente e leve sua sacola de casa para a feira, porque nem todos têm embalagem reciclável e se tivessem isso certamente iria onerar o produto final.
Outros pontos na zona sul estão oferecendo essa feira orgânica, pense ecológico, pense na sua saúde, na do produtor e na do planeta, vá as compras!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

diga não a margarina e as gorduras hidrogenadas

Você come fora com frequência? gosta de empadões e empadinhas,pastelões e tortas? Sabe como são feitos? Com gordura hidrogenada! Sabe o que é? E margarina, sabe o que contém?
A margarina não é tecnicamente um lácteo, ou seja, não é um produto proveniente do leite, mas de óleos vegetais, porém é um hábito comum incluí-la na categoria de laticínio nos supermercados, bem como em muitos estudos teóricos sobre o produto.
A margarina apareceu na Europa numa fase em que os alimentos estavam escassos e caros. Foi o resultado de um concurso criado pelo governo de Napoleão para se conseguir um produto que se aproximasse a manteiga e que tivesse um custo mais acessível. O ganhador do prêmio foi Hippólyte de Mége Mouriés, no ano de 1869.
A palavra margarina, do grego margaron para pérola, foi adotada por ser perolada a cor do produto final.
A primeira fábrica de margarina foi instalada na Holanda em 1871.
À partir dessa época e durante muitos anos a Europa passou a consumir a margarina, que por legislação foi obrigada a manter sua cor original para não ser confundida com outros produtos.
De lá para cá a margarina sofreu modificações sendo misturada a azeites e outros óleos e mesmo a manteiga em partes menores.
A margarina além do gosto característico que modifica o sabor de receitas propicia o aumento dos níveis de colesterol e triglicerídeos e a diminuição do HDL, o bom colesterol.
De acordo com pesquisas realizadas em universidades americanas a margarina caracteriza-se por:
• Teor altíssimo de ácidos graxos tipo trans
• Triplicar o risco de doenças coronarianas
• Aumentar o nível de colesterol total e o de LDL (o mau colesterol)
• Reduzir o nível de colesterol HDL (o bom colesterol)
• Deprimir resposta imunológica
• Reduzir reação insulínica
E o dado mais assustador é a comparação feita entre margarina e material plástico. Segundo pesquisas o que diferencia os dois produtos é uma molécula apenas. E isso vale não apenas para a margarina, mas para todos os produtos de gordura hidrogenada. Estudos sugerem que mesmo mantida dentro da embalagem, uma vez aberta e deixada ao ar livre, a margarina não será nunca alvo de insetos, nem vai apodrecer gerando odores, assim como nela não nascerá qualquer bactéria ou microorganismo.
O equivale dizer que o alimento não é vivo...