De acordo com livro de hábitos e costumes do povo chinês a primeira cerimônia
de chá foi oferecida respeitosamente por Kuanyin
a seu professor Lao-Tze, que foi concebido
quando sua mãe engoliu uma pérola de luz. Sua gestação teria durado oitenta e
um anos:
“Lao
Tze nasceu do lado esquerdo das
costelas da sagrada mãe, no jardim da família sob uma ameixeira, tinha corpo
adulto, cabelos brancos e orelhas grandes, e por isso, recebeu o nome de Lao Tze
(filho velho).”
Lao Tze foi uma personagem muito popular na China e uma das muitas histórias a
seu respeito é de que teve treze encarnações desde a remota Era Fuxi, sendo que
na última delas teria vivido 990 anos e viajado para a Índia onde implantou o Tao. Outra versão afirma que teria
vivido até os 180 anos de idade e que mais da metade da vida ficou recluso em
uma caverna depois que decepcionado com a natureza humana deixou sua vida na
corte para se isolar nas montanhas. Lao
Tze teria deixado a cidade através do portão Han onde estava o guardião Yin
Hsi, (na verdade um sábio que ocupava aquele posto havia anos a espera de um
grande mestre que, intuía, cruzaria aqueles portões) e quando Lao Tze passou por ele Yin Hsi lhe
ofereceu uma xícara de chá reverentemente e desse encontro entre os dois homens
teria nascido o Tao Te Ching, o cânone
taoista e também a primeira cerimônia de chá.
Existem manifestações ou fenômenos que podem apenas ser pressentidos e dificilmente alcançam ser descritos com sucesso através de conceitos ou palavras, assim o ritual do chá privilegia a contemplação da transitoriedade e da imperfeição, numa exibição estética às vezes descrita como imperfeita, impermanente e incompleta como os três selos da existência que são; impermanência, vacuidade e ausência de natureza auto-suficiente,
Existem manifestações ou fenômenos que podem apenas ser pressentidos e dificilmente alcançam ser descritos com sucesso através de conceitos ou palavras, assim o ritual do chá privilegia a contemplação da transitoriedade e da imperfeição, numa exibição estética às vezes descrita como imperfeita, impermanente e incompleta como os três selos da existência que são; impermanência, vacuidade e ausência de natureza auto-suficiente,
-extrato do livro Vuagem ao Mundo do Chá-
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