São uma surpresa, até porque muitos de nós acreditam que são indigestos. Em princípio sua cor é verde e assim foram colhidos e servidos por longo tempo.
Se ‘passam do tempo’ vão ficando amarelos, alaranjados e por fim vermelhos, e vão adocicando e ficando mais caros enquanto mudam de cor.
Na Hungria chama-se páprika e o que é comumente usado é o vermelho. Desidratado e triturado é um tempero muito popular, aqui usamos pouco, mas é bem nutritivo e saboroso.
Pimentões são riquíssimos em vitamina C, cálcio, fósforo e potássio, contêm 10 minerais importantes, ácidos gordurosos e todos os aminoácidos.
Normalmente às laranjas é atribuído um alto teor de vitamina C, porém os pimentões verdes possuem o dobro da quantidade de vitamina C que elas contêm, enquanto os vermelhos e amarelos contêm até 4 vezes mais.
O mesmo acontece em relação ao beta-caroteno, se os verdes possuem uma quantidade elevada da substância, os vermelhos contêm até 10 vezes mais!
São poderosos anti oxidantes como em geral são os produtos e ingredientes da culinária mediterrânea, ingredientes fundamentais na gastronomia rejuvenescedora.
Às vezes a sensação de má digestão é causada pela casca que contém muita celulose e por isso o ideal é assá-lo diretamente no fogo, espetado num garfo ou grelhá-lo no azeite, sal grosso e ervas aromáticas como o orégano, alecrim, manjericão.
Depois de grelhados e antes que esfriem, é possível puxar a casca, eu pessoalmente gosto com. Pode ser fatiado e misturar a ele azeitonas pretas e servir com coalhada seca (nosso famoso queijo caseiro da primeira página), pão rústico, azeite e um bom vinho pra acompanhar. Saúde!
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